Pois é, após um mês um pouco turbulento, finalmente estou
ressuscitando esse blog. Agora que a página já está relativamente grande,
acredito que teremos mais visualizações aqui no blog, onde posso escrever de boa
sem mensagens de “muito texto”, “textão”, “quando sair o filme me avisa” e
cacetada, então BORA QUE BORA SEU BANDO DE LOLICON DA DESGRAÇA!
REDES
SOCIAIS SÃO A DESGRAÇA DA HUMANIDADE E SÓ SERVEM PRA ESTRESSAR! NEM TUDO É
POLÍTICA! VÁ PRO INFERNO NEIL DRUCKMANN! AAAAAAAHHHHHHHH!
Pronto, soltei. Agora vamos parar com essa merda e ir logo pro assunto dessa budega de artigo.
“Ain Prisioner, como assim você vai analisar um jogo de 2008”. CALADO MILLENIAL! VOCÊ NÃO SABERIA APRECIAR ARTE NEM SE ELA FOSSE UMA RUIVA PEITUDA METENDO AS COXAS NA SUA CARA! Sim, eu sei que é um jogo relativamente antigo – detalhe que apenas o Persona 4 “vanilla” é de 2008, a versão Golden foi lançada em 2015 pra PSVita e foi portada pra Steam nesse ano, então não é tanto tempo assim. Apesar de que já estamos no Persona 5, que infelizmente eu não tive a oportunidade de jogar ainda, pois eu tenho um PC gamer e não um PS4, e vou ter que esperar o port dele pra Steam, que graças a Lorde Vader está mais perto do que parece devido ao grande sucesso do port do P4G que será analisado nesse artigo, e que eu só tive a oportunidade de jogá-lo recentemente. O meu primeiro console foi o PS2, para qual o Persona 4 foi lançado inicialmente, mas na época eu era só uma criança remelenta e gorda que não entendia porra nenhuma de inglês, algo essencial para entender o jogo. Apenas agora que eu sou um adulto chadão, lindo e inteligente eu consegui jogá-lo.
Tá,
exagerei, eu ainda sou um gordo inútil, mas agora eu falo inglês. TÁ
ARREPENDIDA DE TER ME ABANDONADO AGORA, MARIAZINHA? RÁ! Tá, agora eu paro de
enrolar, prometo.
Persona é
uma série de JRPG que começou como um spin-off de Shin Megami Tensei, outra
série de JRPG que possui títulos satanicamente difíceis e que sequer foram
traduzidos direito pro inglês e que causariam a 3ª Guerra Mundial caso caíssem
nas mãos do Putin. Um belo dia, algum japonês da Atlus assistia seu hentai onde
um robô gigante fazia as posições mais difíceis do kama sutra com uma colegial
quando percebeu o perigo iminente que SMT poderia causar, então ele chegou até
os chefões da Yakusa Atlus e os convenceu que era necessário produzir um
spin-off um pouco mais fácil. E foi assim que nasceu a série Persona.
No início,
Persona era uma série de spin-offs não tão espetaculares pro Playstation onde
algum mistério ocorria em algum cenário urbano e no final o jogador era
colocado em um confronto com seres mitológicos como Odin, Lúcifer e Hitler.
Sim, é sério, Hitler é o
boss final de Persona 2. Até que um belo dia decidiram transformar Persona
em um misto de Dungeon Crawler com simulador de encontros, o que foi a decisão
mais acertada que a Atlus já tomou, pois foi assim que surgiu Persona 3, que
uniu as maiores paixões dos japoneses: saquear dungeons, matar demônios, montar
combos em RPGs e violar calcinhas de colegiais. P3 não foi um sucesso absurdo,
mas foi o suficiente para a Atlus querer produzir o Persona 4.
E, sério, graças a Sidious que isso aconteceu, pois Persona 4 é um dos melhores jogos da história.
Pronto, já te convenci, AGORA VAI JOGAR SEU FARISEU! MALDITA FUMAÇA DA CENSURA! |
Persona 4 foi a investida final da Atlus no Playstation 2,
que teve sua versão Golden para o PSVita e foi portada para PC nesse ano para
que a Atlus testasse se vale a pena lançar Persona 5 e seus outros jogos no PC,
e obteve uma resposta MUITO positiva, pois esse jogo relativamente antigo
vendeu pra um caramba, o que deixou as expectativas dos japorongas bem altas.
Em relação à versão vanilla, o Golden possui algumas cenas a mais, uma dungeon
a mais, uma personagem nova e te castiga caso você decida meter um galho na
cabeça da sua namorada, que eu vou falar mais pra frente.
Porém, independentemente da
versão, digo seguramente que Persona 4, tanto o vanilla quanto o Golden, é um
dos melhores jogos e RPGs da história, e se você não jogou ainda, deveria ir
jogar imediatamente, pois não vai se arrepender. Ainda assim eu recomendo a
versão Golden devido à grande quantidade de mecânicas e cenas novas que foram
adicionadas.
"Então Chie, eu menti, na verdade eu não tenho Netflix e eu acho que você já sabe aonde eu quero chegar, então vamos logo" |
Aqui, você assume o controle de um colegial japonês que foi enviado para viver com o tio por um ano na cidade do interior chamada Inaba após atrapalhar a transa dos pais 10 vezes seguidas, assim dando um descanso pros velhos. O protagonista não possui nome (na verdade ele tem, Yu Harukami, porém isso só é revelado no anime, o que é a mesma coisa que jogar com GameShark), ficando a seu cargo nomeá-lo (prevejo pessoas o nomeando como Paunocu de Souza), nem personalidade e diálogos definidos, com todos os diálogos dele no game sendo opções de texto que devem ser escolhidas por você. O motivo dele termn sido feito desse jeito foi por uma fórmula já antiga nos games e que é usada desde a época dos RPGs de 8 bits, estando presente em The Legend of Zelda, Chrono Trigger, Pokémon e diversos outros títulos ao longo da história. Esse conceito basicamente serve para fazer com que você enxergue a si mesmo no protagonista. A personalidade dele será a sua, seus diálogos serão os seus, seu nome será o que você der, ele irá representar você naquele mundo. Ele pode ser desde um emo depressivo que fala bruh, um FPD zuero que zoa até a mãe e perde o amigo, mas não perde a piada, um cara bonzinho e educado, ele será você. Devo dizer que esse conceito foi aplicado de maneira magistral em P4 e que houve vários momentos que eu consegui me enxergar lá dentro, conversando e rindo com meus amigos.
Como toda
cidade no interior, o local é bem tranquilo e não tem muitos lugares pra ir ou
muita coisa pra fazer além de ir pra escola e fazer amizades, mas como precisa
acontecer alguma coisa pra jogar, então PÁ! Acontece um assassinato! Além
disso, o assassinato é tremendamente bizarro e a polícia não consegue explicar
absolutamente nada sobre ele, nem como aconteceu e nem nenhum suspeito. Logo,
você é invocado para a misteriosa Velvet Room pelo estranho judeu Igor e
descobre sobre os Personas, uma espécie de alter ego que fornece poder para os
personagens e que eles controlam nas várias batalhas do jogo.
Após alguns
dias, a sua amiga Chie conta uma lenda urbana local sobre o Midnight Channel,
um canal de TV misterioso que só vai ao ar na meia-noite de noites chuvosas e
que lhe mostraria a imagem de sua alma gêmea caso você assistisse. Você decide
testar o boato e a imagem de uma garota aparece na TV, e a mesma garota aparece
morta alguns dias depois. No dia seguinte, você e seus amigos descobrem que têm
o poder de entrar na TV e podem assim parar em um bizarro mundo que se parece
muito com um estúdio barato de televisão que certamente foi usado pelo Silvio
Santos em algum momento dos anos 80. Lá, vocês conhecem a estranha criatura
Teddie, que aparenta ser o único ser racional daquele lugar e que conta a vocês
que recentemente pessoas estariam sendo atiradas naquele mundo. Então, vocês
percebem quem aparece no Midnight Channel são essas pessoas que Teddie diz que
são atiradas em seu mundo e que caso elas não sejam resgatadas até a próxima
noite de chuva, aparecerão mortas em seu mundo. E assim se inicia uma
verdadeira corrida contra o tempo, pois além de resgatar as vítimas antes que
elas sejam mortas e tentar descobrir quem é o assassino, o grupo ainda precisa
conciliar tudo com as suas vidas normais de adolescentes colegiais, precisando
de tempo para estudar, sair com os amigos, participar de clubes, namorar etc.
A história
do jogo é bastante simples, nada de debates políticos incrivelmente complexos,
vilões megalomaníacos e tridimensionais que fazem você questionar vários
aspectos da sociedade nem nada do tipo, são simplesmente adolescentes que
tentam viver suas vidas enquanto salvam as pessoas de um caso que a polícia não
é capaz de resolver, e é justamente aí que reside a sua força. O que temos aqui
é um dos enredos de mistério mais bem-escritos da história dos games junto com
personagens extremamente realistas e relacionáveis, tudo isso culminando com uma
narrativa muito madura sobre autoaceitação, amadurecimento, crescimento,
amizade, dominar seu “lado negro” e fazer com que suas qualidades sejam maiores
que seus defeitos, emitindo uma mensagem extremamente profunda e que pode ser
aproveitada por qualquer pessoa.
Posso
afirmar isso de pé no chão. Essas mensagens me ajudaram a enxergar algumas
coisas que eu realmente precisava e a tomar algumas atitudes necessárias pra
arrumar certas coisas. Nunca pensei que um jogo sobre adolescentes do interior
do Japão mudaria tanto a minha vida.
Além disso,
nada é jogado na sua cara e você realmente precisa botar essa massa amorfa na
sua cabeça que você não usa a anos pra funcionar. Nos momentos decisivos da
história, você realmente vai precisar sentar, reunir as informações e pensar se
quiser seguir em frente. Para estimular isso, o jogo possui sete finais, mas
apenas dois são bons, e mesmo assim apenas um é o verdadeiro. Dessa maneira,
quem falhar na hora usar o cérebro vai ficar tão puto com o final ruim que vai querer
voltar e fazer tudo certo só pra liberar o final bom. Genial, não?
Em relação a parte técnica, o jogo é bastante competente.
O sistema consiste basicamente em dungeons organizadas em andares, onde cada andar é mais difícil que o anterior com um boss no último andar, e um sistema clássico de batalha de turnos. Cada personagem possui aptidão melhor ou pior pra determinada função enquanto o protagonista é completamente versátil e pode ocupar qualquer papel, cabendo ao jogador montar o time que mais se adeque ao seu estilo de jogo. Alguns membros do time possuem mais força física, outros mais poder mágico, alguns muita vida pra aguentar a maioria dos ataques enquanto outros muita agilidade para desviar etc. O diferencial do protagonista para os outros personagens é que ele é o único capaz de trocar de Personas, sendo esse o fator que o torna o membro mais versátil do time.
A interface do jogo é bastante simples e intuitiva e, no geral, você não vai ter grandes dificuldades de se adaptar a ela. Os controles não são nada extremamente complexo e é bem fácil navegar pelos menus e controlar as ações dos personagens. O que você vai levar mais tempo para se familiarizar vai ser o sistema em si. Conforme os personagens vão upando, novas habilidades são desbloqueadas e devem substituir as antigas, e é provável que leve um tempo até você se familiarizar com todos os atributos e encontrar as melhores combinações para a turma toda.
Uma das principais melhorias em relação aos anteriores foi que agora é possível controlar individualmente qualquer membro da sua party. Nos títulos anteriores, era possível controlar apenas o protagonista enquanto os outros personagens ficavam a serviço da IA do jogo, que não era lá muito boa. A opção de combate automático ainda existe e, embora a IA tenha melhorado bastante em relação aos outros, as estratégias que você cria à mão são bem mais eficientes.
Os gráficos do jogo são simples e limpos. Aqui, não teremos um detalhismo extraordinário com cores vibrantes e formas hiper-realistas como em um Final Fantasy da vida, mas ainda assim os gráficos do jogo são bem agradáveis e cumprem bem o seu papel.
A música do jogo é uma de suas características mais marcantes. Aqui, temos uma lista de J-Pop cantados de maneira incrível pela habilidosa Shihoko Hirata, todas contando com um serviço de produção extremamente bem-feito, o que é muito bom de se ouvir em meio aos vários temas orquestrais que temos nos jogos. Não entendam mal, eu gosto de temas orquestrais e do ar épico que eles adicionam em um jogo, mas justamente por ser fácil fazê-los hoje em dia, acabaram surgindo muitos, e é bom dar uma variada. Por isso, a trilha sonora de Persona 4 é justamente uma das melhores coisas do jogo.
Um dos fatores que me impressionaram
no jogo foi a dublagem. Sejamos sinceros, a dublagem americana é um pedaço de
lixo radioativo, principalmente nos games. Notem que eu não tô falando dos
voice actors, esses sim são quase tão valorizados quanto atores e fazem um
trabalho incrível, e sim do serviço americano de dublagem e tradução de obras
de fora dos EUA. O que não falta são exemplos de jogos que foram dublados
porcamente pelos americanos, receberam péssimas traduções e acabaram
transformando personagens extremamente carismáticos em seres com tanta
personalidade quanto uma batata. Bem, Persona 4 Golden é uma exceção. Digo
especificamente o Golden porque parece que trocaram os dubladores da Chie e do
Teddie, mas ouvi falar que a dublagem do vanilla não perde em nada. É possível
notar que houve um carinho especial dos dubladores para atuar os personagens e
sua grande habilidade em sempre colocar o tom de voz e a emoção correta para
cada situação. É sem dúvida uma das melhores dublagens já feitas para um jogo.
Mesmo assim, o áudio original em japonês ainda tá disponível pra quem prefere
ouvir as vozes de Akiras e Shirois ao invés de Steves e Jennifers.
E agora, vamos para a melhor parte do jogo, os
social links!
Essa pequena parte da minha vida... Se chama felicidade! |
Sério, se
você não se apegar à sua priminha/irmãzinha Nanako logo nos primeiros minutos,
cara, então você tá morto por dentro.
E eu falo
sério, a profundidade em cada um dos personagens é algo impressionante do
início ao fim. Todos eles são incrivelmente humanos e possuem algo com o qual
você pode relacionar a si mesmo ou a alguém próximo. Eu mesmo me apeguei pra
caramba com o Yosuke porque ele é muito parecido com o meu melhor amigo da
época do SENAI, que é tão retardado quanto. Bom, talvez devêssemos ter parado
nos soquinhos. Ou não. O dia que eu quebrei a janela do SENAI com a cabeça dele
foi bem engraçado. Doces dias de minha adolescência...
Além das
relações que você vai criar, os social links vão mostrar o quanto somos
premiados com personagens extremamente bem-escritos no jogo. Aos poucos, você
vai descobrir o quanto o durão Kanji na verdade é muito inseguro quanto à sua
masculinidade, ou conforme seu melhor amigo Yosuke vai aprendendo e valorizar
as pequenas coisas, ou que a animada Chie na verdade esconde várias
inseguranças por não se considerar “muito feminina”, ou o quanto a doida da
Yukiko na verdade sente raiva por sentir que ela não tem muita escolha na vida
e vários outros conceitos que levariam um artigo inteiro só pra isso. Existem
outros exemplos de JRPGs onde nos apegamos aos personagens, mas geralmente nos
apegamos mais aos conceitos, como o “gigante gentil”, a “amiga maluquinha”, o
“veterano durão” etc, mas são poucos onde nós conhecemos os personagens de
dentro pra fora, desde suas qualidades, seus defeitos, suas características
únicas e várias outras coisas, algo que Persona 4 faz com maestria. E olha, no
mercado atual, onde estamos saturados de títulos com personagens Mary Sues sem
graça nem profundidade nenhuma, P4 é realmente uma lufada de ar extremamente
refrescante.
Aliás,
conforme os social links vão progredindo, tanto o nível e as habilidades dos
seus companheiros quanto os Personas que você cria vão ficando cada vez mais
poderosos, o que é um incentivo a mais para passar um tempo com seus amigos.
Você vai ficar impressionado com o quanto você vai se apegar a todos. Você vai rir junto com eles nos momentos divertidos e vai ficar de coração partido quando algo de ruim acontecer, você vai vibrar com cada decisão certa que tomar e vai ficar muito triste quando tomar alguma decisão errada. Como por exemplo a famosa rota do harém. Já adianto um pouco que o jogo permite que qualquer garota que tenha a mesma idade que o protagonista – sim, a mesma idade, por mais que você se esforce, não vai conseguir pegar a enfermeira peteca de 26 anos que pode ou não ter desvirginado o herói em uma das cenas de duplo sentido do hospital – pode se tornar a sua namorada. E eu vou falar, a tarefa mais difícil de Persona 4 não é derrotar o boss final nem criar a build mais apelona, e sim escolher a sua waifu. São tantas opções, desde a fofa Chie, a maluquinha Yukiko, a energética Rise, a tímida e misteriosa Naoto ou até as personagens secundárias, é extremamente difícil escolher qual delas você vai investir até chegar à cena um tanto ambígua da véspera de natal, e isso fica ainda mais difícil já que todas são incrivelmente lindas e, graças à profundidade oferecida pelo jogo, cada uma tem uma personalidade única. Bem, sim, existe uma rota do harém onde você pode namorar todas ao mesmo tempo. Na versão vanilla, isso não trazia consequência nenhuma, mas se você estiver jogando o Golden, MEU AMIGO, mas isso vai MUITO se virar contra você uma hora e vai fazer você se sentir a escória da humanidade. E é tudo o que eu digo, se ficou tão curioso assim, tente ver por sua própria conta e risco.
Tem uma cena em específico que me fez chorar como uma garotinha e que com certeza vai fazer você chorar também e vai fazer você tomar uma decisão errada. Não se preocupem, não vou dar nenhum spoiler aqui, mas acho que quem jogou já sacou de que cena eu tô falando.
A-R-T-E! |
Mesmo assim, também devo dizer que não é um jogo pra qualquer um. Você precisa ter um bom domínio do inglês se quiser jogar, ou não vai entender quase nada do jogo e vai perder o que ele tem de melhor a oferecer: sua história. Além disso, você também precisa ter paciência para ler diálogos longos (que mesmo assim são muito bons, vale a pena) e pra se planejar MUITO bem. Você precisa se planejar para estudar, sair com os amigos, upar suas habilidades sociais, farmar e subir de nível, tudo isso em um tempo limitado. Sim, o tempo é de extrema importância aqui e, infelizmente, não vai dar tempo de fazer tudo o que você quer. Se você, assim como eu, for do tipo de jogador que gosta de sugar até a última gota que um jogo tem a oferecer, já aviso desde já que vai ter que zerar umas duas ou três vezes até conseguir.
Resumindo, se você simplesmente jogar por jogar, vai perder as melhores partes do jogo.
Se mesmo
assim você ficou salivando pra jogar, então não perca mais tempo! Compre e
jogue logo e não se arrependa!
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