segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Review do Prisioner: Epic Conquest 2

 

Já temos a protagonista, a amiga de infância, a onee-chan preocupada e duas milf ara-ara intensifies, e segundo os desenvolvedores tem mais por vir
Não é novidade pra ninguém que estamos prestes a ver mais uma crise no mercado dos games, tão ruim quanto (ou quem sabe até pior) a crise de 80, responsável por enterrar o Atari de vez e quase matou todos os consoles. Essa crise que teve como seu ápice o fracasso épico do jogo do E.T. e talvez nem teríamos mais consoles hoje se não fosse pela Nintendo. Porém, ao contrário do que muitos pensam, essa crise não botou os games em risco, e sim os consoles, tanto que foi nessa época que apareceram os jogos de MS-DOS (lembra dos joguinhos da Lucasarts e daquele fliperama dos Simpsons?) que consolidaram o PC como uma plataforma.
E por que teremos uma nova crise, você se pergunta? Porque os estúdios tão fazendo merda de novo. Os estúdios ocidentais se renderam aos normies e à lacrosfera pra tentar vender os games a um público que sempre desprezou os games e os gamers. Hoje em dia temos jogos hiper facilitados que mais parecem filmes do que jogos e ainda somos obrigados a escutar jornalistazinho que nunca pegou em um joystick na vida falando que The Last of Us é um jogo muito difícil pra sua geração (sim, o cara falou que THE LAST OF US é muito difícil, puta que pariu) e, embora a mídia amiga faça de tudo para parecer que não, as pessoas já estão cansadas de lacração excessiva e panfletarismo nos seus jogos, e casos recentes como o fracasso de Mortal Kombat 11 e da nova trilogia de Star Wars estão aí pra provar isso. É seguro dizer que os únicos refúgios seguros dentro dos games são os jogos orientais, pois no Japão existem cafés onde você é servido por lolis vestidas de maid, e os estúdios indie, pois eles não são ligados a empresas gigantes e podem fazer o que bem entender em seus joguinhos sem medo de serem cancelados por jovens militantes do Twitter que ainda são sustentados pelos pais e acabarem perdendo o emprego por isso.
E é de um desses jogos indie que iremos falar hoje: Epic Conquest 2 (óbvio, já que você leu o título, redator anta)!

Militantes do Twitter, até nos games essas porras estão
Epic Conquest 2 é a continuação do jogo Epic Conquest (jura?), lançado para plataformas mobile e que provou que jogos mobile podem ser bons sim e que tem muitas pérolas escondidas em meio aos Candy Crush da vida e outros joguinhos feitos para que tias velhas tenham algo pra fazer enquanto apodrecem lentamente com seus 20 gatos e tentam pegar algum jovem rapaz no Tinder que tá doido pra ganhar um PS5 ou uma RTX 3090. Assim como seu antecessor, Epic Conquest 2 é um Action RPG com elementos de hack ‘n’ slash que conta com gerenciamento de recursos, farm, upar de level, inimigos que exigem estratégia, lolis, lolis musculosas, lolis fofinhas, lolis tomboy e tudo mais que se tem direito em um RPG clássico, tudo isso em adoráveis gráficos do Unity estilo anime e demônios sendo enrabados sem piedade por uma loli fofinha com um espadão mais pesado que ela. Ah, RPGs, é por isso que eu amo vocês.

Claris pode até ser fofinha, mas vai enfiar a buster sword do Cloud no seu cu se tentar fazer alguma coisa

Jogabilidade

Epic Conquest 2 é um Action RPG clássico com ações de hack ‘n’ slash. Você pode sair explodindo o rabo dos demônios minions à vontade, mas quando chegar nos boss você vai ser obrigado a colocar essa massa amorfa que você não usa a anos chamada cérebro pra funcionar e vai ter que bolar estratégia, economizar recursos, farmar armas e armaduras mais poderosas pra voltar e comer o cretino no soco. Isso é, até você virar um viciado que vai farmar e upar até o talo e começar a comer o cu dos boss, assim quebrando o jogo. Não adianta, é assim que você vai aprender. Você vai todo saltitante tentar matar o boss, vai ser mais enrabado que as atrizes que contracenaram com o Kid Bengala, vai ficar puto, vai farmar e upar level pra caralho e vai voltar pra matar o chifrudo. A não ser que você seja um japonês drogado que consegue zerar Dark Souls sem tomar 1 hit.

O sistema de combate conta com as habilidades de ataque especial, que vão desbloqueando automaticamente conforme você vai progredindo, restando a você upá-las e equipá-las como quiser, e os pontos de maestria, que são upgrades nas habilidades básicas que você precisa pensar muito bem como vai gastar. Também temos a clássica habilidade de esquiva pra atrasar um pouco a porrada que você com certeza vai tomar enquanto tá esquivando.

Vai achando que é todo mundo fraco igual os minions, vai...
Os recursos no jogo são abundantes, os inimigos respawnam toda hora que você deixa a sala e os coletáveis também voltam pro lugar. Mas não vai achando que por causa disso o jogo inteiro é fácil e você já vai conseguir pegar o equipamento mais fodão rapidinho. Embora abundantes no mundo, quando você for craftar ou upar seu equipamento, vai tudo embora mais rápido do que a água que você dá descarga depois de expulsar a feijoada de domingo. Meu amigo, se você quiser ficar bom nessa joça (BOM mesmo, não aquele zé ruela que zera fazendo o mínimo possível só pra ficar pagando de pica das galáxias), tu vai ter que farmar muito rapá. Essa parte não ficou muito diferente do primeiro jogo, onde você tinha que ficar matando e re-matando todos os boss pra pegar o melhor equip.
Para construir o equip, você vai ter que usar a ferraria e depois comprar poção na alquimia, que possuem interfaces muito parecidas com as daqueles RPGs clássicos da época do RPG Maker. E a ferreira Jessie ainda é uma peteca.

Nova waifu localizada com sucesso

História

Claris desesperada após descobrir a Regra 34 e que nada escapa dela
A história de Epic Conquest 2 até que é bem simples, mas não deixa de ser cativante. Ela se passa cerca de sete anos após o primeiro jogo, então se você não jogou ainda é bom para você entender tudo o que tá acontecendo, embora isso não seja obrigatório. Os fãs de longa data são presenteados rapidamente com a presença dos protagonistas do primeiro jogo, e é muito bom sabermos como eles estão após tanto tempo.
Você assume o papel da fofa e adorável Claris, uma cavaleira novata que tá sempre bolada porque é dorminhoca do que a Sayori de DDLC e sempre fica com as missões zuadas de colher batatas para um NPC aleatório enquanto os amigos ficam com as missões incríveis de interromper surubas de demônios. Como toda loli bolada, Claris decide quebrar as ordens da missão e sai na porrada com um monstro muito mais forte que ela e toma um esporro da Louisa, que agora é a comandante dos cavaleiros, fica enchendo o saco do Alistair pra ensinar técnicas pra ela e descobre que tem um poder escondido quando sai na porrada com outro monstro muito mais forte que ela. Ai, ai, essas lolis.

Lógico que não podia faltar a loli de satanás
Os personagens em geral são todos bem carismáticos e não vai levar muito tempo até você se apegar a eles. Logo logo você já vai se imaginar dentro do jogo querendo dar risada das merdas da Claris.

Em termos de waifus o jogo não economiza

Arte e gráficos

Protejam-na imediatamente!
O jogo possui uma arte estilizada em anime bem-feita pra caramba, com destaque especial para os cenários e os personagens. O detalhamento é bem simples, mas ainda assim é algo muito agradável de se ver. O estilo me lembra bastante o de Persona 4 pro PS2, só que em HD, o que com certeza é um prato cheio para os fãs de anime.

O veredito

Ruivas! Ruivas everywhere!
Tanto pra quem já tá aí desde o primeiro Epic Conquest quanto pra quem tá chegando agora, esse jogo é um prato cheio! Não é mandatório você já ter jogado o primeiro jogo, o 2 já vai te causar amor à primeira vista. É impossível não notar todo o carinho e o empenho que os desenvolvedores estão tendo com essa obra-prima e não tem como não notar todas as evoluções, e um dos motivos por ter excedido as minhas expectativas é justamente pelo fato do jogo ainda ser um beta em acesso antecipado. Sério, isso tá MUITO bem-feito pra um jogo ainda em desenvolvimento, tô muito ansioso pra ver o que ainda tá por vir.
Bem, então aproveitem que como é acesso antecipado o jogo pode ser adquirido a míseros 17 conto e comprem logo! Garanto que vai ser uma experiência incrível que vai superar em muitas suas expectativas. Ah, e só o primeiro capítulo – o único que foi lançado até agora – já tem 20 horas de gameplay tranquilo, o que vai te garantir horas de diversão.
Ah, e não se esqueçam de comentar o que acharam e compartilhar com seus amigos para que cada vez mais gente saiba da iniciativa do blog!
CHUPA NEIL DRUCKMANN! E VÁ PRO INFERNO!

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